Só no pescoço as mulheres girafas chegam a carregar mais de 10 quilos de aros e junto com os anéis dos braços e tornozelos, o peso pode superar os 20 quilos.
Ao contrário da imaginação, criada pelo folclore, a cabeça dessas mulheres não cai quando os colares são retirados, tanto que elas costumam tirar o colar para se lavar; o pescoço continua rijo e pode quebrar-se se for virado subitamente.
Segundo estudiosos da Universidade de Chiang Mai, na Tailândia, não é o pescoço que cresce, mas os ombros que descem – a clavícula vai cedendo com o peso dos aros. Dessa maneira, quatro vértebras torácicas passam a integrar a estrutura do pescoço.
Detalhe: elas são chamadas de mulheres-girafas não só pelo tamanho do pescoço, mas também pelo andar característico, extremamente altivo, provocado pelo uso e pelo peso do colar.
De origem Africana, ainda que em menor número hoje em dia, a explicação desse hábito na Ásia tem várias interpretações lendárias:
1 - O colar espantaria forças sobrenaturais para as quais os birmaneses animistas (que cultuam a natureza) e até mesmo budistas constroem altares embaixo de grandes árvores;
2 - O colar teria sido uma punição para as mulheres adúlteras de antigamente;
3 - Os homens teriam feito isso com suas mulheres para torná-las feias, evitando que fossem raptadas ou, ao contrário, ornamentavam-nas dessa maneira para mostrar sua riqueza e se fazer respeitar;
4 - Uma proteção para as camponesas contra os tigres que as atacavam na garganta para beber seu sangue quando trabalhavam nos campos;
Segundo elas usar argolas no pescoço é uma maneira de chamar atenção dos homens tailandeses, pois quanto mais argolas tiverem no pescoço, mais sensuais ficarão...
Fonte: /www.iplay.com.br
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