domingo, 31 de maio de 2009

Emilie Autumn - Bohemia Rhapsody

Emilie Autumn - cantora, escritora e violinista


Ok, pra quem não conhece, como era o meu caso até hoje e a encontrei por acaso, eu irei explicar a seguir quem seria a srta. do cabelo chamativo, estilo vitoriano misturado a Nina Hagen, e que não é diva do fotolog. Eu gostei bastante dela sim!!!

Mirtes

Emilie Autumn (nascida em 22 de Setembro de 1979, Malibu, Califórnia) é uma cantora-escritora e violinista, residindo atualmente em Chicago. É conhecida por seu estilo de performance teatral e maestria na mixagem de música clássica e música eletrônica.

Passado

Emilie nasceu em 22 de Setembro de 1979 em Malibu, Califórnia. Sua família não era tradicionalmente de músicos, contudo sempre tiveram um grande respeito por todos os generos musicais, garantindo então que esta tivesse uma grande importância para Emilie desde criança. Aos quatro anos ela começou seu treino no violino. Seis anos mais tarde, se inscreveu na Escola de Performances Artísticas Colbourn, onde ela começou a experimentação com improvisos, inspirada pelo renomado violinista Nigel Kennedy. Em 2003 ela afirmaria que "comia, dormia e respirava suas gravações, muito pela grande e usualmente notada decepção dos (seus) professores". Devido a segracação e bullying por seus companheiros escolares, Emilie logo abandonou a maneira convencional de estudo, preferindo continuar suas aulas de música em casa, enquanto lia "tudo que estiver em baixo do Sol, desde história musical à literatura feminista à Shakespeare. Aos quinze anos, Emilie conseguiu uma vaga na prestigiada Escola Universitária de Música de Indiana, em Bloomington, Indiana, mas abandonou após dois anos devido conflitos das autoridades universitárias contra seu gosto por música e vestimentas pouco ortodóxos.

Emilie tem sua própria gravadora idependente Trisol Music Group; por onde lançou seus quatro albuns: ENCHANT/2003 - OPHELIAC/2006 - A Bit O' This & That/2007 - 4 O'CLOCK. Ao todo Emilie tem em torno de 58 músicas gravadas e lançadas em seus disco, desde composições a regravações. Algumas das mísicas mais famosas de Emilie são: Gothic Lolita; I Know Where You Sleep; Opheliac; Swallow e seus remixes.

O site oficial de Emilie é o: www.emilieautumn.com

Fonte: Wikipédia

Bjs

sábado, 30 de maio de 2009

Funeral Blues (W. H. Auden)



O Poema a seguir foi mencionado no filme "Quatro Casamentos e um Funeral" belissimo mesmo que tenha a tristeza de um funeral.....

Mirtes

Que parem os relógios, cale o telefone,
jogue-se ao cão um osso e que não ladre mais,
que emudeça o piano e que o tambor sancione
a vinda do caixão com seu cortejo atrás.

Que os aviões, gemendo acima em alvoroço,
escrevam contra o céu o anúncio: ele morreu.
Que as pombas guardem luto — um laço no pescoço —
e os guardas usem finas luvas cor-de-breu.

Era meu norte, sul, meu leste, oeste, enquanto
viveu, meus dias úteis, meu fim-de-semana,
meu meio-dia, meia-noite, fala e canto;
quem julgue o amor eterno, como eu fiz, se engana.

É hora de apagar estrelas — são molestas —
guardar a lua, desmontar o sol brilhante,
de despejar o mar, jogar fora as florestas,
pois nada mais há de dar certo doravante.


W. H. Auden nasceu em York, Inglaterra, em 1907. Mudou-se para Birmingham na infância e estudou no Christ's Church, em Oxford. Quando jovem, era influenciado pelas poesias de Thomas Hardy, Robert Frost, William Blake e Emily Dickinson.

Em 1928,
Auden publicou seu primeiro livro de versos e sua coleção "Poemas", publicada em 1930, o que o colocou no topo da nova geração de poetas. Era admirado pela sua técnica e habilidade em escrever poemas em todas as formas imagináveis, pela incorporação em suas obras de elementos cultura popular e eventos atuais e também por seu vasto intelecto. Sua poesia freqüentemente reconta, literal ou metaforicamente, uma jornada ou aventura, e suas viagens acabaram servindo como rico material para seus versos.

Visitou a Alemanha, China, serviu na guerra civil espanhola e em 1939 mudou-se para os Estados Unidos, tornando-se, mais tarde, cidadão americano. Manteve um relacionamento aberto com Chester Kallman, nada fazendo para ocultar sua homossexualidade.

Suas crenças mudaram muito entre o período de sua jovem carreira na Inglaterra (onde era adepto do socialismo e da psicanálise Freudiana) e sua fase posterior, na América, quando sua principal preocupação passou a ser o cristianismo e a teologia do protestantismo.

Auden era também dramaturgo, editor e ensaísta. Considerado o maior poeta inglês do século XX, seu trabalho influenciou as gerações seguintes, dos dois lados do Atlântico.

Foi Chancellor da Academia de Poetas Americanos de 1954 a 1973 e dividiu a segunda parte da sua vida nas residências de Nova York e Áustria. Faleceu em Viena, em 1973.

''Quando o processo histórico se interrompe... quando a necessidade se associa ao horror e a liberdade ao tédio, a hora é boa para se abrir um bar.'' A citação de
W. H. Auden pareceu apropriada a Antônio Callado para usar como epígrafe de seu livro "Bar Don Juan", lançado em 1971.

Fonte: Projetos Releituras - Arnaldo Nogueira Jr.

Green Day "Wake me up when september"

Green Day - A Inovação Punk


O Green Day nasceu em East Bay, Califórnia, fruto da amizade entre seus integrantes: Billie Joe Armostrong (vocais e guitarra), Mike Dirnt (baixo e backing vocal) e, mais tarde, Tré Cool (bateria).

A banda foi fundada oficialmente em 1987, mas a banda só lançou seu primeiro álbum, 1,039/Smoothed Out Slappy Hours, em 1990. Nesse período, o Green Day tinha outro baterista, John Kiftmeyer (também conhecido como Al Sobrante).

Em 1992 chega Kerplunk!, primeiro álbum com a formação atual, e o Green Day faz relativo sucesso, sendo recrutado pela Reprise Records, um ano depois. Em 1994, Dookie, terceiro disco do grupo, revela o Green Day não só para os Estados Unidos, como para o mundo. A banda emplaca Basket Case, She, When I Come Around e Welcome to Paradise, mas não pára por aí.

Logo em 1995, promove seu quarto disco: Insomniac. Desse disco, destacam-se Geek Stink Breath, Brainstew e Walking Contradiction.

Nimrod é o álbum que traz o Green Day novamente às paradas de sucesso pelo planeta. Nesse disco está um dos clássicos da banda: Good Riddance (Time Of Your Life). Em 2000, chega Warning, quinto trabalho de estúdio do trio. As músicas Waiting, Warning e Minority são os destaques.

O passo mais ambicioso na carreira da banda viria em seguida. A Ópera Rock, American Idiot, de 2004, é o álbum mais elogiado do Green Day e foi sucesso de crítica e público. American Idiot, Boulevard Of Broken Dream e Wake Me Up When September Ends dominam as paradas e elevam o Green Day a um dos principais nomes do rock no planeta. Com American Idiot, o trio leva o Grammy de melhor álbum de Rock.

Antes de voltar aos estúdios, a banda faz uma brincadeira com si mesma: Um projeto secreto do Green Day, com o nome 'Foxboro Hot Tubs'. O disco Stop Drop and Roll!!! tem um clima de rock anos 60 com a pegada punk pop do Green Day.

Em 2009, a banda volta com uma nova ópera rock: 21st Century Breakdown mais uma vez consquista críticos e fãs. A banda chega ao topo da Billboard nas paradas de álbuns e singles. Ainda esse ano, a banda dá início a uma turnê mundial, com shows nos Estados Unidos, Canadá e Europa.

Depois de uma série de encontros para discutir a relação entre os três integrantes do Green Day, o grupo descobriu o que almejava. "Queríamos estar na maior banda de rock do mundo - e na melhor!!."

Fonte: Com Wikipédia

Bjs

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Agrande escultora Camille Claudel



Uma mulher decide quebrar os laços com sua classe social, com a moral vigente e com as normas de conduta bem aceitas em sua época. Foi considerada louca, internada por 30 anos num hospital psiquiátrico – até sua morte – depois de entregar-se furiosamente a sua arte e a um mau amante, escultor abastado e famoso. Ele, o imperecível Auguste Rodin. Ela, a intuitiva e talentosa escultora Camille Claudel, personagem de filmes, razão de poemas, mulher arrasada, infeliz e mal compreendida. Ingredientes que tornam a sua biografia fascinante aos olhares curiosos. Tudo o que se acrescente como condimento de frescas novidades sobre esta escultora – vitimada mais pela sociedade que pela loucura – exerce, talvez por isso, um encanto hipnótico e avassalador.
Não se sabe porque cargas d’água uma certa “intelectualidade” sente prazer irresistível pela tragédia moral e exalta como ponto de virtude o sofrimento do artista. Ao que parece, quanto mais estilhaçados melhor; quanto mais dolorido, mais doce (veja-se o caso da pintora mexicana Frida Kallo, que atualmente tem suas obras em altíssimas cotações no mercado de arte). O que importa em Claudel; aliás, o que deveria importar num momento em que se faz a revisão de sua obra, seria destacar o seu alto valor estético, sua ruptura com uma manifestação escultural adormecida e que era já, depois de um certo tempo, construcção oficial das formas em Rodin. Deveriam ser exaltadas estas coisas, não sua desgraça.
Não se pode negar o gênio a Rodin, mas deve-se questionar o quanto de preconceito e de sua postura como inverso de mestre prejudicaram um talento manifesto. Que não era mais florescente apenas, mas que exigia ar e aparecimento: ela, Camille. Ela, que num sopro poderia ser, sim, mais do que ele. E isso lhe era insuportável.
Camille era pouco conhecida do público. O reconhecimento de seu talento ficava restrito a artistas e intelectuais, mas mesmo entre eles o seu comportamento incomum assumia feições de desvario. Sua família era rica, mas a adolescente apaixonada pela escultura não se deixava ficar entre rapapés, na condição de mulher passiva e obediente, à espera de um marido bem aquinhoado e cordato, largada das coisas impuras da arte. Muito pelo contrário. Desde menina fugia de casa para extrair barro para suas esculturas. A mãe, no entanto, se opunha à ambição de ser artista da pequena Camille. A sociedade francesa, preconceituosa e machista, também colocava muros à sua frente. Ela tentou passar por todos eles. Era mulher, e a escalada se tornava ainda mais difícil. O lance crucial de sua vida ocorreu quando decidiu empregar-se no estúdio do escultor Rodin, com quem pouco tempo depois passa a conviver na condição de amante.
A união marginal atiçava os comentários. Uma jovem impetuosa e um homem rico, famoso e mais velho, convivendo sem casar oficialmente... Mas o fator determinante para os transtornos que se seguiriam a essa união não partiram exatamente daí. Tratava-se, no fundo, de um embate de natureza artística entre a intuição criativa de Camille e o apuro conquistado em anos de estudo pelo escultor oficial do governo francês, Auguste Rodin .
O rompimento entre os dois era a única saída para a sobrevivência criativa da jovem aluna que abalara de forma tão radical o universo artístico de seu mestre. Rodin não admitia as diferenças de potencial criativo entre ele e Camille. Quando a artista percebeu estar sendo usada por Rodin, veio o rompimento.
Camille ficou só. O irmão Paul Claudel, poeta, viajara para os Estados Unidos e lhe faltava mais esse amparo. Passou a criar obsessivamente; percebia-se, contudo, que perdia a sanidade. O golpe final veio quando, durante uma exposição, não conseguiu vender nenhuma escultura. O fracasso, o álcool, e agora o descrédito, somados às suas muitas decepções, fizeram-na indignar-se a tal ponto que, em dado momento, destrói as peças que havia criado.
Acaba interna como louca.

Fonte: Arte Livre

Anjo!


Eu era a flor desfolhada
Dos vendavais ao correr;
Tu foste a gota dourada
E o lírio pôde viver.

Poeta, dormia pálido
No meu sepulcro, bem só;
Tu disseste - Ergue-te Lázaro! -
E o morto surgiu do pó!

Eu era sombrio e triste...
Contente minh'alma é;
Eu duvidava... sorriste,
Já no amar tenho fé.

A fronte que ardia em brasas
A seus delírios pôs fim
Sentindo o roçar das asas,
O sopro dum querubim.

Um anjo veio e deu vida
Ao peito de amores nu:
Minh'alma agora remida
Adora o anjo - que és tu!

Casimiro de abreu

Beijos

Mestre Vitalino e seus Artesanatos do Nordeste






Na feira de Caruaru, um dia, apareceu um menino - Vitalino Pereira dos Santos - cuja obra ingênua, no massapé pernambucano, tornou-se uma significativa mensagem de brasilidade, que tem alcançado os mais distantes cecntros culturais do mundo. As figuras de Vitalino são peças de museus e coleções particulares, de estudiosos do folclore, de todos que amam a arte popular.

Vitalino Pereira dos Santos, Mestre Vitalino, consagrou-se com sua arte de fazer bonecos em Caruaru, onde nasceu, perto do rio Ipojuca, em 1909.
Seu pai, humilde lavrador, preparou o forno para queimar peças de cerãmica que sua mãe fazia, para melhorar o orçamento familiar.
Sua mãe artesã, preparava o barro que ia buscar nas margens do rio Ipojuca. Depois, sem usar o torno, ia fazendo peças de cerâmica utilitária, que vendia na feira. Levava a cerâmica nos caçuás (cestos grandes) colocados nas cangalhas do jegue (burrico).

Ainda pequeno, Vitalino ia modelando boizinhos, jegues, bonecos, pratinhos com as sobras do barro que sua mãe lhe dava, para que não atrapalhasse e ao mesmo tempo se divertisse.
Quando a mãe colocava as peças utilitárias para queimar no forno, ele colocava meio as suas figurinhas, miniaturas.
Os seus pais iam à feira semanal, o pai carregava os frutos do trabalho agrícola, a mãe carregava o jegue com os caçuás, para levar a terra trabalhada - a cerâmica utilitária.
O menino Vitalino levava o produto de sua "reinação", da sua brincadeira e vendia.

Por volta de 1930, com 20 anos de idade, Vitalino fez os seus primeiros grupos humanos, com soldados e cangaceiros, representando o mundo em que vivia.
Sua capacidade criadora se desenvolveu de tal maneira que acabou se tornando o maior ceramista popular do brasil.
Fazia peças de "novidade" - retirantes, casa da farinha, terno de zabumba, batizado, casamento, vaquejada, pastoril, padre, Lampião, Maria Bonita, representando seu povo, o seu trabalho, as suas tristezas, as suas alegrias. Retratava em suas peças o seu mundo rural.

Esta foi a grande fase do Mestre Vitalino, que imprimia no massapé a sua vivência.
Mais tarde começou a fazer obras sob encomendas: dentistas, médicos operando... Passou também a pintar as figuras para agradar aos compradores, da cidade, que tentavam "inspirar" o Mestre.
Carimbava as suas peças mas, a partir de 1950, analfabeto que era, aprendeu a autenticar a sua obra, com o seu nome.

Mestre Vitalino Pereira dos Santos faleceu em 1963 deixando escola e continuadores. Seus filhos, Severino e Amaro, continuam a sua obra, recriando no barro os personagens do mundo nordestino.

Na feira de Caruaru, um dia, apareceu um menino - Vitalino Pereira dos Santos - cuja obra ingênua, no massapé pernambucano, tornou-se uma significativa mensagem de brasilidade, que tem alcançado os mais distantes cecntros culturais do mundo. As figuras de Vitalino são peças de museus e coleções particulares, de estudiosos do folclore, de todos que amam a arte popular.

Vitalino Pereira dos Santos, Mestre Vitalino, consagrou-se com sua arte de fazer bonecos em Caruaru, onde nasceu, perto do rio Ipojuca, em 1909.
Seu pai, humilde lavrador, preparou o forno para queimar peças de cerãmica que sua mãe fazia, para melhorar o orçamento familiar.
Sua mãe artesã, preparava o barro que ia buscar nas margens do rio Ipojuca. Depois, sem usar o torno, ia fazendo peças de cerâmica utilitária, que vendia na feira. Levava a cerâmica nos caçuás (cestos grandes) colocados nas cangalhas do jegue (burrico).

Ainda pequeno, Vitalino ia modelando boizinhos, jegues, bonecos, pratinhos com as sobras do barro que sua mãe lhe dava, para que não atrapalhasse e ao mesmo tempo se divertisse.
Quando a mãe colocava as peças utilitárias para queimar no forno, ele colocava meio as suas figurinhas, miniaturas.
Os seus pais iam à feira semanal, o pai carregava os frutos do trabalho agrícola, a mãe carregava o jegue com os caçuás, para levar a terra trabalhada - a cerâmica utilitária.
O menino Vitalino levava o produto de sua "reinação", da sua brincadeira e vendia.

Por volta de 1930, com 20 anos de idade, Vitalino fez os seus primeiros grupos humanos, com soldados e cangaceiros, representando o mundo em que vivia.
Sua capacidade criadora se desenvolveu de tal maneira que acabou se tornando o maior ceramista popular do brasil.
Fazia peças de "novidade" - retirantes, casa da farinha, terno de zabumba, batizado, casamento, vaquejada, pastoril, padre, Lampião, Maria Bonita, representando seu povo, o seu trabalho, as suas tristezas, as suas alegrias. Retratava em suas peças o seu mundo rural.

Esta foi a grande fase do Mestre Vitalino, que imprimia no massapé a sua vivência.
Mais tarde começou a fazer obras sob encomendas: dentistas, médicos operando... Passou também a pintar as figuras para agradar aos compradores, da cidade, que tentavam "inspirar" o Mestre.
Carimbava as suas peças mas, a partir de 1950, analfabeto que era, aprendeu a autenticar a sua obra, com o seu nome.

Mestre Vitalino Pereira dos Santos faleceu em 1963 deixando escola e continuadores. Seus filhos, Severino e Amaro, continuam a sua obra, recriando no barro os personagens do mundo nordestino.

Mestre Nuca (Pernabucano caba da peste)


Mestre Nuca (ceramista) - Patrimônio Vivo de Pernambuco

Nascido em 05 de agosto de 1937, Manuel Borges da Silva, o Mestre Nuca, ficou conhecido pelo seu trabalho com o barro, que realiza desde os 10 anos. Embora seja natural de Nazaré da Mata, foi no município de Tracunhaém, na Zona da Mata de Pernambuco, onde o artesão começou a produzir suas peças, inspiradas sempre no universo ao seu redor. Casas, animais e bonecos eram algumas das figuras que vendia na feira para ajudar seus pais, agricultores pobres e necessitados de um complemento na renda familiar.

Vindo de uma família de artesãos, a partir dos 15 anos, Mestre Nuca começou a produzir peças originais, com estilo próprio, chegando a criar os famosos leões de barro. Semelhantes às antigas louças portuguesas, essas peças fizeram o pernambucano ganhar prestígio entre artistas populares, passando a ser conhecido por Mestre dos Leões.

Em 1968, com um estilo único, Nuca passou a confeccionar leões sentados com jubas encaracoladas, feitas com dezenas de fragmentos circulares levemente achatados. A idéia foi de sua mulher, a também artesão Maria Gomes da Silva, com quem se casou em 1960. A partir daí, Maria passou a auxiliar na produção do marido, marcada também pelas bonecas com cabelos cacheados e flores nas mãos, além de anjos e animais.

Atualmente, seus trabalhos estão presentes em antiquários, coleções particulares e espaços públicos, como o 1º Jardim da Avenida Boa Viagem, a Praça Tiradentes e os jardins do Sítio Burle Marx, no Rio de Janeiro.

Hoje, Mestre Nuca se encontra impossibilitado de fazer suas esculturas devido a um Acidente Vascular Cerebral (AVC), que paralisou todo lado esquerdo do seu corpo. Ele é considerado Patrimônio Vivo de Pernambuco desde 2006.

Fonte: Portal Pernambuco

Bjs

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Tina Turner - Grande Guerreira

Tina Turner - O Mito da eterna juventude..


A dona das pernas mais cobiçadas da história do rock nasceu com o nome Annie Mae Bullock em 26 de novembro de 39, nos EUA. Ela começou a carreira em 56, ao lado de Ike Turner, com quem casou em seguida. Até 76, cantaria rhythm and blues ao lado do marido, sem liberdade artística e inclusive levando surras homéricas do mesmo. Cansada dessa vida, Tina parte para a carreira solo, e pena durante alguns anos, até encontrar o empresário Roger Davies, que a ajuda a moldar uma nova imagem e um novo rumo musical, mais próximo do rock e do pop. Em 84, lança o explosivo CD Private Dancer, que lhe possibilita atingir o topo das paradas em todo o mundo, tornando-a finalmente a estrela que há tanto merecia ser. Com shows empolgantes e hits como What´s Love Got To Do With It, Better Be Good To Me e Typical Male, a cantora tem fãs incondicionais como os Rolling Stones (para quem já abriu shows), Eric Clapton, Bryan Adams e tantos outros. Aos 60 anos, Tina continua ativa, e acaba de lançar um novo CD, Twenty Four Seven. Seus shows no Brasil em 88 foram inesquecíveis.

por Fabian Chacur.

Assisti o filme sobre sua trajetoria ao longo de sua carreira e fiquei emocionada com esta mulher que é uma grande guerreira.

Beijos
Mirtes

Para quem "Odeia Rodeio"


"Se não houvesse junto um show de música para atrair a platéia desconscientizada, só os sádicos compareceriam para a parte da carnificina..."

Apesar da origem norte-americana, até mesmo por lá esta prática não tem sido considerada cultural, havendo, inclusive, cerca de 15 cidades que já proíbem essas práticas em seu território, entre elas Fort Wayne (Indiana) e Pasadena (Califórnia). Aqui no Brasil, diferentemente do que dito por muitos, a prática do rodeio nada tem de cultural, tratando-se de uma cópia do modelo norte-americano.
Os animais utilizados nas práticas de rodeios sofrem flagrantes maus-tratos, podendo-se rebater facilmente qualquer argumentação contrária, tendo-se em vista que existem diversos laudos oficiais atestando o sofrimento e maus-tratos aos animais utilizados em variadas práticas, destacando-se os laudos emitidos pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP e do Instituto de Criminalística do Rio de Janeiro.

Temos ainda as argumentações dos organizadores de rodeios, as quais rebatemos brevemente a seguir:
- Sedém não causa dor, apenas cócegas: o sedém, ao comprimir a região dos vazios do animal, provoca dor, porque nessa região existem órgãos como parte dos intestinos, bem como a região do prepúcio, onde se aloja o pênis do animal. Portanto, o ato do animal corcovear é a comprovação de sua dor e estresse, fazendo com que instintivamente tente se livrar de todos os apetrechos que lhes colocam;
- O animal trabalha apenas por 8 segundos: 8 segundos é o tempo que o peão deve permanecer no dorso do animal, porém deve-se lembrar que o sedém e colocado e comprimido tempos antes do animal ser colocado na arena (ainda no brete) e também tempos depois da montaria. Além disso, há declarações de peões de que treinam de 6 a 8 horas diárias, portanto, todo este tempo o animal estará sendo maltratado.

FONTE: Retirada do texto de Renata Freitas Martins

Beijos

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Tainã Science - filha do Chico Science, fala do pai

Chico Science (Ele era o cara)


Francisco de Assis França, mais conhecido pela alcunha de Chico Science (Olinda, 13 de março de 1966Recife, 2 de fevereiro de 1997) foi um cantor e compositor olindense, um dos principais colaboradores do movimento manguebeat em meados da década de 1990. Líder da banda Chico Science & Nação Zumbi, deixou dois discos gravados: Da Lama ao Caos e Afrociberdelia, tendo sua carreira precocemente encerrada por um acidente de carro na rodovia entre as cidades de Olinda e Recife, quando o cinto de segurança do carro que ele dirigia rasgou.

Carreira

Chico Science participava de grupos de dança e hip hop em Pernambuco no início dos anos 80. No final da década integrou algumas bandas de música como Orla Orbe e Loustal, inspiradas na música soul, no funk e no hip hop. A fusão com os ritmos nordestinos, principalmente o maracatu, veio em 1991, quando Science entrou em contato com o bloco afro Lamento Negro, de Peixinhos, subúrbio de Olinda. Misturou o ritmo da percussão com o som de sua antiga banda e formou o Nação Zumbi. A partir daí o grupo começou a se apresentar no Recife e em Olinda e iniciou o "movimento" mangue beat, com direito a manifesto ("Caranguejos com Cérebro", de Fred 04, da Mundo Livre S/A). Em 1993 uma rápida turnê por São Paulo e Belo Horizonte chamou a atenção da mídia. O primeiro disco, "Da Lama ao Caos", projetou a banda nacionalmente. O segundo, "Afrociberdelia", mais pop e eletrônico, confirmou a tendência inovadora de Chico Science e Nação Zumbi, que excursionaram pela Europa e Estados Unidos, onde fizeram sucesso de público e crítica. O Nação Zumbi lançou um CD duplo em 1998, depois da morte do líder, com músicas novas e versões ao vivo remixadas por DJs. A família de Chico Science recebeu indenização de cerca de 10 milhões de reais da montadora Fiat.

Influências

Podem ser citadas como bandas relacionadas a Chico Science, as conterrâneas Mundo Livre S/A, Bonsucesso Samba Clube, as mais recentes Cordel do Fogo Encantado, Mombojó e Otto, passando por Sepultura (mais especificamente o álbum Roots), Cássia Eller (intérprete de músicas como Corpo de Lama e Quando a Maré Encher), Fernanda Abreu (álbum Raio X) e Arnaldo Antunes (álbum O Silêncio), além da antiga parceira e ainda em atividade: Nação Zumbi.

Em 2007, recebeu homenagem do prêmio Multishow, do canal da Globosat de mesmo nome.

FONTE: Wikipédia

Beijos

Eu e um Caboclo de Lança


Essa figura que se veste como o Caboclo de Lança e está na foto comigo (parece um cavaleiro solitário), mas é um senhor com idade um pouco avançada e me confessou que tem verdadeira adoração pela coreografia do maracatu, por isso, todos os finais de semana ele se veste para sair pelas ruas no bairro onde moro entre bares e restaurantes fazendo suas apresentações. Um belo dia ele passa perto do meu prédio e quando eu vejo aquela figurassa pela varanda, desci correndo para tirar uma foto ao seu lado, adorei!!!, vejam no que resultou. (não reparem o meus trajes rsrsr)

É arrepiante uma apresentação do "Maracatu Nação", os Caboclos e Guias fazem muitas acrobacias, que parecem com os passos dos frevos de carnavalescos pernambucanos , o vídeo a seguir de Chico Science mostra mais ou menos como dançam.

Bjs
Mirtes

Chico Science "Maracatu Atomico"

Maracatu - Ritimos da cultura Pernambucana


O maracatu, da forma hoje conhecida, tem suas origens na instituição dos Reis Negros, já conhecida na França e em Espanha, no século XV, e em Portugal, no século XVI. Em Pernambuco, documentos sobre as coroações de soberanos do Congo e de Angola, na igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos da Vila de Santo Antônio do Recife, são conhecidos a partir de 1674.

No Recife a denominação maracatu servia para denominar um ajuntamento de negros. Os cortejos das nações em homenagem aos Reis do Congo passaram a acontecer no carnaval, e eram chamados de maracatus quando era dada uma conotação pejorativa.

São figuras do maracatu nação rei, rainha, dama-de-honra da rainha, dama-de-honra do rei, príncipe, princesa, dama-de-honra do ministro, ministro, dama-de-honra do embaixador, embaixador, duque, duquesa, conde, condessa, quatro vassalos, quatro vassalas, três calungas (Dom Luiz, Dona Leopoldina, Dona Emília), três damas-do-paço (responsáveis pelas calungas durante o desfile), porta-estandarte, escravo, figuras do tigre e do elefante, guarda coroa, corneteiro, baliza, secretário, lanceiros (treze meninos), brasabundo, batuqueiros (quinze músicos), vinte caboclos, vinte baianas.
A orquestra de um maracatu nação, também chamado de baque virado, é formada tão somente por instrumentos de percussão.

Já o maracatu de baque solto, segundo a maioria dos pesquisadores, é uma manifestação que une a cultura afro com a indígena. Trata-se de uma manifestação do sobrenatural, em que entidades protetoras são invocadas, em rituais de Umbanda, para que propiciem aos brincantes do Maracatu sucesso nas suas andanças. Assim, a boneca é calçada, isto é, consagrada, batizada com rezas e defumadores e caboclos desfilam atuados, portanto, protegidos pela magia dos cultos à jurema ou semelhantes.
A apresentação se dá num clima de muita agitação, o que parece crescer com as evoluções efetuadas pelos caboclos de lança. Os primeiros a aparecerem na cena do desfile são as figuras sujas: Mateus, Catirina ou catita, burra, babau e caçador, que divertem e fazem "captação de recursos" para si mesmos. Depois deles, os caboclos de lança, formados em duas trincheiras (filas), puxadas pelo mestre de cabocaria, também chamado boca de trincheiras.

Cada trincheira obedece ao comando de um caboclo de frente, que conduz as manobras ordenadas pelo mestre. Esse tipo de maracatu apresenta quatro tipos de cantoria: marcha (sempre de 4 versos), samba curto (4, 5 ou 6 versos, sendo, de 6 o tipo mais comum), samba comprido (geralmente de 10 versos, mas podendo variar para 12, 14, 16,18 ou 20), e ainda o galope (habitualmente de 6 versos).

Nazaré da Mata, cidade próxima ao Recife, é considerada "Terra do Maracatu"

Mário de Andrade descreve a dança das baianas: “Embebedadas pela percussão, dançam lentas, molengas, bamboleando levemente os quartos, num passinho curto, quase inexistente, sem nenhuma figuração dos pés. Os braços, as mãos é que se movem mais, ao contorcer preguiçoso do torso. Vão se erguendo, se abrem, sem nunca se estirarem completamente no ombro, no cotovelo, no pulso, aproveitando as articulações com delícia, para ondularem sempre. Às vezes, o torso parece perder o equilíbrio e lerdamente vai se inclinando para uma banda, e o braço desse lado se abaixa sempre também, acrescentando com equilíbrio o seu valor de peso, ao passo que o outro se ergue e peneira no ar numa circulação contínua e vagarenta.....


Fonte: Guia do Recife e Pernambuco

Bjss

LUZ DEL FUEGO ( Rita Lee e Roberto Carvalho)



terça-feira, 26 de maio de 2009

Luz del Fuego - A bailarina do povo


1944 - E atenção, senhoras e senhores! Chegou o momento da grande atração da noite! Com vocês, a única, a exótica, a mais sexy e corajosa bailarina das Américas! Luz Divina e suas incríveis serpentes! Dora estava fazendo sua estréia como Luz Divina no palco do picadeiro do Circo Pavilhão Azul. Depois de dois anos, dezessete dias e quase uma centena de mordeduras, fazia seu espetáculo na companhia do casal de jibóias Cornélio e Castorina.
1947 - Luz Divina, por sugestão do amigo e palhaço Cascudo, mudaria o nome para Luz del Fuego, nome de um batom argentino recém-lançado no mercado. Segundo seu amigo, “nome estrangeirado atraía público”. Dora gostou da sugestão. A imagem do “fogo” representava bem sua nova opção de vida, já que antes ela era “água viva” (Vivacqua). Luz já havia salvado vários circos da falência com seus espetáculos e era contratada pela primeira vez pelo casal Juan Daniel e Mary Daniel, donos do Follies, um pequeno teatro em Copacabana. Suas falas - que ela nunca decorava - ficaram sob responsabilidade de um jovem membro da família que, aos doze anos, ingressava na carreira artística: Daniel Filho. O espetáculo Mulher de Todo Mundo fez muito sucesso. As notas na imprensa começaram a aparecer e, ainda que desvinculada do nome Vivacqua, as atividades de Luz causavam incômodo à família. Attilio havia sido eleito senador e ter uma irmã dançarina era um prato cheio para os adversários. Não bastasse isso, Luz resolve publicar seu diário com o título de Trágico Black-Out. Trechos comprometedores, como a sedução pelo cunhado, e fatos que aludiam a uma prostituição assumida davam o tom do livro. Attilio conseguiu comprar mais da metade da edição - mil exemplares - e colocar fogo nos volumes. Na orelha do livro, Luz anunciava um segundo com o sugestivo nome de Rendez-vous das Serpentes. Mas no ano seguinte (1948), ela publicaria A Verdade Nua, também autobiográfico e no qual lançava as bases de sua filosofia naturista. A família não precisou se preocupar desta vez, porque as próprias autoridades deram sumiço no livro. A segunda edição foi vendida por reembolso postal. O dinheiro serviria para arrendar uma ilha na qual instalaria a sede de seu clube naturalista.
1950 - As idéias naturalistas de vegetarianismo e nudismo apresentados em seu segundo ivro começavam a ser colocadas em prática. “Um nudista é uma pessoa que acredita que a indumentária não é necessária à moralidade do corpo humano. Não concebe que o corpo humano tenha partes indecentes que se precisem esconder”. Luz começou a tornar públicas suas idéias em um país onde ainda não se usava maiô de duas peças nas praias e o culto ao corpo se resumia ao concurso de Miss Brasil. Começou então a reunir um pequeno grupo de amigas na praia de Joatinga, próximo a sua casa na avenida Niemeyer. Apesar de ser uma praia deserta devido ao difícil acesso, Luz levava Domingos Risseto, Miss Gilda e Miss Lana (estes dois, transformistas amigos de Luz), alguns cães e, claro, Cornélio e Castorina, “sua maior garantia contra os abelhudos”. Todo esse cuidado não impediu que a polícia chegasse até lá e levasse todos para a delegacia. Luz percebeu então que o nudismo lhe asseguraria estar em evidência.
Primeira metade dos anos 50 - Luz del Fuego causava furor por onde passava. Do Rio de Janeiro, passou a ser conhecida em todo o país. Seus shows eram garantia de bilheteria certa e levavam todos ao delírio. Era o tempo das vedetes: Mara Rúbia, Virgínia Lane, Dercy Gonçalves e Elvira Pagã, sua maior rival. Luz chegou a ser capa da revista Life, nos Estados Unidos. Doava rendas de seus espetáculos para instituições beneficentes fazendo leilões de si mesma. Foi multada e detida para interrogatórios várias vezes, depois alardeava em praça pública que o delegado - juiz ou prefeito - era muito duvidoso para seu gosto, porque “homem que é homem aprecia a beleza do corpo feminino”. E era detida outra vez, por desacato à autoridade. Seus irmãos se projetavam na política, no comércio e na área artística. O parentesco era inoportuno e eles a perseguiam cada vez mais. Attilio comprava edições inteiras de revista nas quais Luz aparecia e perdeu as eleições para governador no Espírito Santo (o adversário espalhara cabos eleitorais fantasiados de padres que andavam pelo interior do estado apregoando que o senador Vivacqua era irmão de uma mulher demoníaca). Luz tirava proveito da situação e, quando necessitava de dinheiro, ameaçava dançar nua nas escadarias do Senado. Attilio a chamava de chantagista, mas ela dizia que estava apenas cobrando a parte que lhe surrupiaram da herança paterna. Dizia que seu banco preferido era o “Preconceito S.A., de propriedade dos meus irmãos”. Enquanto isso Luz se cercava de amigos homossexuais e de seu principal parceiro no palco, Domingos Risseto. Criou o PNB - Partido Naturalista Brasileiro e conseguiu isto à custa de espetáculos gratuitos, seminua, nas escadarias do Teatro Municipal. Attilio conseguiu que o partido não fosse registrado. Luz seduziu o ministro da Marinha para conseguir a cessão de uma ilha para a sede de sua colônia. Conseguiu a ilha de Tapuama de Dentro, que tinha dois terços de seus oito mil metros quadrados formados de rochas, além de cactos e arbustos secos. Sentiu-se enganada e com vontade de desistir, mas isto não era de sua natureza. “Domingos”, gritou do alto de um rochedo, “não é linda a nossa Ilha do Sol?
Segunda metade dos anos 50 - A Ilha do Sol passou a ser uma das grandes atrações do Rio de Janeiro, apesar de não fazer parte dos roteiros turísticos oficiais. Várias estrelas do cinema americano conheceram a ilha: Errol Flynn, Lana Turner, Ava Gardner, Tyrone Powel, César Romero, Glenn Ford, Brigitte Bardot e Steve MacQueen, que encerrou sua temporada de uma semana na ilha depois de acordar com uma das jibóias de Luz sobre seu peito. Em 1959, a loiríssima Jayne Mansfield e seu marido aportaram na ilha, mas foram proibidos de descer pois Jayne não queria ficar nua.Anos 60 - Luz passou a viver na e para a Ilha do Sol. Suas reservas financeiras foram terminando, a idade foi chegando e o mito começou a desaparecer. Seus amantes já não eram homens influentes e ricos. Envolveu-se com Júlio, um pescador musculoso e analfabeto, com quem manteve uma relação de muitos meses. Para que ele fosse vê-la diariamente, sustentava sua família em Paquetá. Seu último amor foi o guarda portuário Hélio Luís da Costa. Casado e com dois filhos, mandava o dinheiro de Luz para casa enquanto passava suas folgas na ilha. Os amigos quiseram alertá-la para um possível perigo do envolvimento com pessoas “deste nível”. Ela respondia que não se preocupassem e arrematava: “Eu sou uma Luz que não se apaga”.
Julho/agosto de 1967 - Os irmãos Alfredo Teixeira Dias e Mozart “Gaguinho” armaram uma emboscada para Luz del Fuego no dia 19 de julho de 1967. As ações criminosas de Mozart haviam sido apontadas à polícia por Luz, e ele queria se vingar. Atraiu Luz ao seu barco e a matou. Fez o mesmo com o caseiro Edgar. O crime só foi desvendado duas semanas depois, a partir do depoimento que um coveiro deu aos jornalistas Mauro Dias, do jornal O Dia e Mauro Costa, do jornal Última Hora. Alfredo foi preso e confessou a participação nas mortes. Os corpos foram resgatados no dia primeiro de agosto. Gaguinho escapou de forma espetacular trocando balas com a polícia durante quinze dias. Somente depois de ter matado um cabo foi preso. A morte de Luz del Fuego poderia não importar à polícia, mas a de um colega militar, em plena ditadura, era algo imperdoável. Gaguinho foi preso e, junto com o irmão, condenado à pena máxima. Cumpriu sua pena no manicômio judiciário do Rio de Janeiro. Alfredo converteu-se a uma igreja evangélica e buscou o arrependimento e o perdão através de uma missionária de nome Dora. Ditou a um colega de cela os detalhes de seus crimes e chamou o relato de A Tragédia da Ilha do Sol.

FONTE: Livro "Luz Del Fuego" de Cristina Agostinho

"Eu nasci, e nu me encontro: não perco nem ganho." (Miguel de Cervantes)

Bjs

Trailer Filme Elefante (retrata caso Bullyng)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Bullying


O Bullying é uma forma de abuso psicológico, físico e social.

A palavra "Bully" é de origem inglesa e significa "valentão". Grande parte das pessoas confunde ou tende a interpretar o bullying simplesmente como a prática de atribuir apelidos pejorativos às pessoas, associando a prática exclusivamente com o contexto escolar. No entanto, tal conceito é mais amplo. Para o cientista norueguês Dan Owelus, o bullying se caracteriza por ser algo agressivo e negativo, executado repetidamente e que ocorre quando há um desequilíbrio de Justificarpoder entre as partes envolvidas. Desta forma, este comportamento pode ocorrer em vários ambientes, como escolas, universidades, no trabalho ou até mesmo entre vizinhos.

Basicamente, a prática do bullying se concentra na combinação entre a intimidação e a humilhação das pessoas, geralmente mais acomodadas, passivas ou que não possuem condições de exercer o poder sobre alguém ou sobre um grupo. Em outras palavras, é uma forma de abuso psicológico, físico e social.

No ambiente de trabalho, a intimidação regular e persistente que atinge a integridade e confiança da vítima é caracterizada como bullying. Entre vizinhos, tal prática é identificada quando alguns moradores possuem atitudes propositais e sistemáticas com o fim de atrapalhar e incomodar os outros.

Falando especificamente do ambiente escolar, grande parte das agressões é psicológica, ocasionada principalmente pelo uso negativo de apelidos e expressões pejorativas.

No entanto, as práticas do bullying no ambiente escolar também se referem às agressões de caráter físico. Um dos casos mais chocantes de bullying escolar foi o de Curtis Taylor, um aluno do oitavo ano de uma escola secundária em Iowa, Estados Unidos. Curtis foi vítima do bullying durante três anos consecutivos: era espancado nos vestiários da escola, suas roupas eram sujas com leite achocolatado e seus pertences, vandalizados. Curtis não resistiu ao sofrimento e humilhação e suicidou em 1993. Este não foi um caso isolado. Na década de 90, os Estados Unidos se depararam com uma onda de tiroteios em escolas, realizados por alunos que se intitulavam vítimas da prática.

Depressão, ansiedade, estresse, dores não-especificadas, perda de auto-estima, problemas de relacionamento, abuso de drogas e álcool são os principais problemas associados ao bullying.

FONTE: Sociologia - Brasil Escola

No filme "Elefante" o Diretor Gus Van Sant vem a público retratar as mazelas da vida de uma juventude totalmente perdida quanto a seus propósitos, é preciso vigiar melhor seus filhos, parentes e amigos, para que não sofram nem pratiquem esse tipo maldade.

Beijos

domingo, 24 de maio de 2009

Cyndi Lauper

Extraordinária Cyndi Lauper


Data de Nascimento:20-01-1953
Local de Nascimento:Queens, Nova Iorque
País de Origem:EUA

Uma das verdadeiras estrelas da década de 80, em muito devido ao advento da MTV que acompanhou no início da carreira, Cyndi Lauper destacou-se desde cedo devido ao cariz singular da sua voz. Nascida em Nova Iorque, no bairro de Queens, Lauper decidiu abandonar o liceu ainda jovem, com o intuito de seguir uma carreira na música. Iniciou-se nas aulas de canto com Kathrine Agresta, e em 1977 aventurou-se pela primeira vez na composição a solo, com o auxílio de John Turi. Os Blue Angel foram o primeiro grupo que formou, ao lado de Turi. A dupla conquistou espaço próprio no meio musical de Nova Iorque, e chegou mesmo a gravar um álbum, o homónimo "Blue Angel" editado em 1980. As vendas do disco não foram, no entanto, as melhores, o que levou Lauper e Turi a determinarem o fim da aventura em conjunto.


Apesar dos contratempos, Cyndi não desistiu e continuou a perseguir o êxito, então a cantar em vários clubes da big apple. Em 1983, David Wolff, o seu namorado na altura, consegue assegurar-lhe um contrato com a editora Portrait e ainda nesse mesmo ano Lauper lança "She's So Unusual", o primeiro álbum a solo. O disco acabou por conquistar posições de destaque nos tops dos dois lados do Atlântico, graças a faixas como "Girls Just Wanna Have Fun" ou "Time After Time". "True Colors", o seu segundo álbum, chegou somente três anos mais tarde, em 1986, mas para além do êxito do tema-título e da subida até ao quarto lugar da tabela de álbuns americana, ficou muito aquém do sucesso alcançado com o primeiro registo.


Passados novamente três anos, Lauper regressa aos discos com "A Night to Remember", que não superou, apesar de tudo, a modesta prestação do registo anterior, quedando-se pela 37ª posição no top americano.


O início da nova década trouxe consigo outras mudanças à vida de Cyndi, que terminou a sua relação com Wolff, casando-se depois com o actor David Thornton. Mais três anos foram necessários para a edição de um novo trabalho, "Hat Full of Stars" que, no entanto, não superou a pobre prestação dos anteriores. Seguiu-se a edição da compilação, "12 Deadly Sins and Then Some", que reavivou "Girls Just Wanna Have Fun" com uma remistura. "Sisters of Avalon", o novo álbum, chegou em 1997, um ano antes de "Merry Christmas, Have a Nice Life".


Cyndi Lauper teve seu auge na década de 80 na qual era considerada a única rival em popularidade para Madonna.

Apesar de ser 5 anos mais velha que Madonna, Cyndi abrangia o mesmo público e era considerada mais moderada em virtude de não apresentar trabalhos com cunho sexual ou religioso. Restringia-se apenas a fazer músicas a não a criticar tabus e abusar de erotismo.Por esse motivo do abusamento do erotismo de Madonna ao longo dos anos ela foi se tornando cada vez mais popular do que Cyndi Lauper, chegando a ser considerada como a Rainha do Pop. Mas para diversos fãs de Cyndi Lauper de todas as partes do mundo, jovens e adultos sempre colocaram Cyndi Lauper em primeiro lugar no Universo Musical.

Fontes: Cotonete.clix.pt e Wikipédia

Eu sempre admirei seus trabalhos em vídeos e sempre serei fã dela.

Bjs

Mirtes


sábado, 23 de maio de 2009

Origem da Tatuagem


A arte pré-histórica contém vestígios da existência de povos que cobriam o corpo com desenhos.

Em muitos casos, foram encontrados desenhos de formas humanas com pinturas em seus corpos, assim como estatuetas com esses mesmos desenhos corporais indicando a possibilidade da existência da tatuagem nesses povos.

Existe uma hipótese de que as tatuagens tiveram sua origem com marcas de cicatrizes adquiridas em guerras, lutas corporais e caças. Essas cicatrizes eram motivo de orgulho e reconhecimento ao homem que as possuísse, pois representavam força e vitória.

A partir da idéia de que essas marcas eram sinônimo de vitalidade, o homem passou a marcar-se voluntariamente e com o tempo as cicatrizes sem sentido deram lugar a criação de desenhos com o uso de tintas vegetais e espinhos para introduzi-las à pele.

Na era Cristã, os primeiros cristãos se reconheciam por uma série de sinais tatuados, dentre eles: Cruzes, a letra IHS, o peixe e letras gregas.

Na era moderna, a tatuagem representou marginalidade. Ela voltou a ser questão de relevância na sociedade atual ao ser utilizada por artistas de música, cinema e, inclusive, em pessoas comuns.

Deixando de ser um símbolo de marginalidade, e sim uma forma de expressão individual de arte e estética do corpo, a tatuagem não é mais tosca como as de cadeias, e sim um desenho de traços mais finos e cores variadas, uma bela obra de arte.

A arte corporal que remete aos tempos antigos, sempre gerou polemica, principalmente entre os mais conservadores. Quem nunca teve uma tia ou tio que dizia: Tá vendo aquele moço ali todo tatuado?! Deve fumar maconha.
Felizmente os tempos e opiniões mudaram (em grande parte dos lugares), e tentando conciliar tatuagens com o dia-a-dia, uma exposição em Hamburgo, na Alemanha resolveu inovar.
Após verificar em uma pesquisa que 41% das mulheres e 27% dos homens alemães possuem tatuagens ou piercings, fez uma mostra de fotos contrastando o "eu" do cotidiano com o "eu" tatuado.

FONTE: Tatuagem is powered by e outros

Bsitos

Mirtes

Tragédias e Comédias


As peças de teatro na Grécia antiga contavam histórias dos mitos gregos, onde os deuses eram muito importantes. Elas passaram a ser representadas em espaços especiais, que são parecidos com os teatros de hoje. Eram construções em forma de meia-lua, cavadas no chão, com bancos parecidos com arquibancadas, chamados teatros de arena.

Um dos mais famosos está em pé até hoje, em Atenas, na Grécia, e se chama Epidaurus. Uma coisa curiosa nas encenações é que só os homens podiam atuar, já que as mulheres não eram consideradas cidadãs. Por isso, as peças gregas eram encenadas com grandes máscaras!

Existiam dois tipos de peças: as tragédias e as comédias. As tragédias eram histórias dramáticas, e mostravam homens que, por não aceitarem a vontade Divina, acabavam em maus bocados. Os autores de tragédia grega mais famosos foram Ésquilo, Sófocles e Eurípides.

As comédias eram histórias engraçadas chamadas sátiras, que são gozações da vida. Um grande autor de comédia grega foi Aristófanes.

Todos esses autores influenciaram muito o teatro que veio depois, e suas peças são encenadas até hoje.

O teatro foi se desenvolvendo e ganhando muitas caras e formas, como o teatro mambembe...

FONTE: Canal Kids

Bjs

Mirtes

sexta-feira, 22 de maio de 2009

O “Eixo do Mal” matança das Baleias


FAÇA PARTE DA LUTA CONTRA A CAÇA ÀS BALEIAS

Série coloca o telespectador a bordo de navio de ativistas, em pleno inverno rigoroso, mostrando a rotina arriscada pelo fim da matança dos animais

A partir de segunda-feira, dia 9 de março, às 22h, o Animal Planet leva seus telespectadores a uma viagem sem precedentes: a bordo do navio Steve Irwin (batizado em homenagem ao ícone da proteção aos animais), eles acompanharão a rotina e luta da tripulação que se aventura em alto mar para, em nome da ciência e da preservação, impedir que navios japoneses prossigam caçando baleias e tubarões.

Os sete episódios de uma hora da série WHALE WARS – DEFENSORES DE BALEIAS acompanham a vida do capitão e dos voluntários que partiram do porto de Melbourne, Austrália, rumo às águas congeladas da Antártica, em uma campanha de três meses de duração. As estratégias traçadas para as ações de interceptação dos navios de caça, o sofrimento e sacrifício da tripulação e ocorrências como barcos de cabeça pra baixo, a captura de tripulantes por um navio japonês, e tiros disparados contra ativistas são acompanhados de perto pelas lentes do canal.

O grupo do navio Steve Irwin é liderado pelo capitão Paul Watson, fundador da Sea Shepherd Conservation Society e do Greenpeace. A sociedade foi criada em 1977 com a função de ser uma organização totalmente focada no combate à caça a baleias e tubarões, destruição do habitat natural marítimo e violação de leis oceânicas.

A matança de forma cruel e predatória é financiada pela venda das barbatanas. A sociedade luta para acabar com a caça às baleias em mares abertos – onde leis internacionais são interpretadas de forma diferente por vários países e organizações – utilizando técnicas incisivas: forçando e desmontando navios baleeiros, interrompendo o processo de retirada de carcaças das baleias, luta física quando preciso, invasão e dispersão de navios pesqueiros.

A cada semana em WHALE WARS – DEFENSORES DE BALEIAS, Animal Planet levará o telespectador a aventura com muita adrenalina, mostrando como o grupo atua contra operações ilegais de caça às baleias e trazendo à tona a discussão, que já chamou a atenção da imprensa internacional, sob um ângulo jamais proporcionado.

“É necessário um basta a caça às baleias no século 21,” lembrou Watson. “A organização Sea Shepherd não desistirá até que a matança seja interrompida.”

FONTE: Line-up

Bjs

Mirtes

Estrela do Mar


Era uma vez um escritor que morava em uma tranquila praia, junto de uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar, e à tarde ficava em casa escrevendo. Certo dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Ao chegar perto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano.

"Por que está fazendo isso?"- perguntou o escritor
"Você não vê! --explicou o jovem-- A maré está baixa e o sol está brilhando. Elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia".
O escritor espantou-se.
"Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Que diferença faz? Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma".

O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor.
"Para essa aqui eu fiz a diferença..".

Naquela noite o escritor não conseguiu escrever, sequer dormir. Pela manhã, voltou à praia, procurou o jovem, uniu-se a ele e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.

Eu...? Sou apenas mais uma estrela-do-mar e, para mim...
VOCÊ faz a diferença...

FONTE: JACKELINE CARDOSO

Bjs
Mirtes

Anna Wintour (Editora da Vogue Americana)


Ela é o Diabo no mundo da moda, e eu tiro meu chapeu pela sua capacidade e inteligência no que dita em relação a moda.
Mirtes

No mundo da moda seu nome é sinônimo de bom gosto e poder, muitos podem nunca ter ouvido falar dela, mas quem não conhece a Vogue? Anna Wintour é a editora chefe da Vogue norte americana há mais de 20 anos.
Assumiu a revista em uma época de estagnação da mesma, levando-a em pouco tempo ao topo da moda com sua força e determinação.

Apelidada por muitos de a “Nuclear Wintour”, a verdade é que sua opinião é tudo no mundo fashion, tem seu trono reservado em todos os mais importantes eventos de moda e o maior sonho dos novos estilistas é cair em suas graças.

Ela é um grande exemplo de mulheres em cargos de liderança e ao longo dos anos tem mostrado um controle absoluto de sua posição, muitos a amam, outros a odeiam, mas ninguém discute que quando se fala em moda lembrar que ela é um ícone é uma conseqüência lógica.

Uma curiosidade interessante a respeito de nossa diva é o fato de haver grandes especulações de que a personagem Miranda Priestly vivida por Meryl Streep no filme O Diabo Veste Prada tenha sido inspirado nela, já que a escritora do livro homônimo (Lauren Weisberger) que deu origem ao filme foi assistente de Wintour durante dez meses.

Será que foi? O que vocês acham?

FONTE: Diva Diz (Andrea Godoy)

Bjs

Mirtes