sábado, 16 de maio de 2009

Quasímodo (Eu me apaixonei por ele)



Notre-Dame de Paris é um livro de autoria de Victor Hugo, publicado em 1831.

Narra a história de um homem coxo e deformado que foi adotado pelo arquidiácono Claude Frollo. Batizado de Quasímodo, enfrenta uma série de peripécias por conta de um amor não correspondido por uma bela cigana, Esmeralda. Esmeralda é uma personagem que representa uma espécie de beleza suprema, quase celestial, o que faz com que dois homens, Quasimodo e Dom Claude se apaixonem por ela. São duas formas de amar diferentes. Quasimodo ama-a de uma forma desinteressada, enquanto Frollo nutre por ela uma enorme paixão, repleta de desejo sexual, embora muitas vezes se note uma grande ternura e carinho pela cigana. No entanto, Esmeralda, não corresponde ao amor de nenhum dos dois, preferindo amar Phoebus, um soldado que apesar de dizer que a ama, tem uma noiva e não nutre nenhum tipo de sentimento pela Esmeralda, sem ser desejo.

Na cidade de Paris, meados do século XV, na torre da catedral gótica mais famosa de toda Europa, vive Quasímodo (que significa “domingo de pascoela”, isto é, “o domingo após a páscoa”), o sineiro da catedral. Um homem de feições deformadas, membros detorcidos, porém sensível às manifestações da beleza em todas as suas nuances. Alguém que sofre por sua imposta solidão.
Quasímodo é um ser taciturno, que almeja “sair para o mundo”, ainda que este mundo seja o entorno da catedral de Notre Dame, onde se realizam diversas festividades. Ele foi adotado, ainda criança, por Frollo, arcediago da catedral de Notre Dame. Um homem que por detrás de seu pseudo-moralismo e seriedade, possui uma personalidade vil, déspota e possessiva (um típico representante da “santa inquisição”). Um homem com plenos poderes sobre a cidade e a sociedade em que vive…alguém que, cobrando eternamente a “bondade de ter adotado Quasímodo (segundo ele, quando até sua própria mãe o rejeitou…será?!) e tendo-o criado na escuridão da torre de notre dame”, faz do corcunda seu escravo, além de (tentar) destruir sua personalidade, igualando-o sempre a um monstro.

Fonte: Flavia Pires

"Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal."

Abraços,
Mirtes

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