Toda história (e que história!) do clã Gucci, a conturbada família italiana que construiu um império da moda e artigos de luxo, é contada de forma contundente pela jornalista Sara Gay Forden no livro "Casa Gucci". Na narrativa, muito glamour, sexo, ambição, intrigas, brigas, processos, moda, muitas bolsas, é claro, e sexo, naturalmente, porque ninguém é de ferro. O livro fala de tudo. Entre outras coisas, do fundador Guccio Gucci, que abriu a primeira loja em Florença, do apogeu da marca nas décadas de 50 e 60 e do assassinato aos 51 anos de Maurizio Gucci, último membro da família a dirigir a empresa em seu elegante escritório na Via Palestro, em Milão, e que foi assassinado no dia 27 de março de 1995, a mando de sua ex-mulher, a ambiciosa Patrizia Reggiani Martinelli, que ficou conhecida como a Viúva Negra. Paralelamente, a autora traça um perfil do universo da moda naquela época enfocando estilistas famosos como Gianni Versace, Giorgio Armani, Miuccia Prada até Tom Ford, este o responsável pela volta do sucesso da marca no mundo inteiro. Sobre a dinastia Gucci, alguns jornalistas escreveram na época: ""Riqueza pode dar tudo _ exceto transfusões de sangue azul". Hum... parece que muita gente ainda não aprendeu.
Ficou famosa por frases de gosto duvidoso, como a de preferir "chorar num Rolls-Royce a ser feliz numa bicicleta". Mesmo depois do assassinato do marido, baleado quando chegava ao seu escritório, ela continuou falando a quem quisesse ouvir que estava feliz com sua morte.
A foto menor mostra o conturbado clã Gucci reunido. A moça no retrato tipo 3/4 com cara de assassina é assassina mesmo: Patrizia Martinelli, a Viúva Negra. E a bolsa com alça de bambu é um ícone da marca.
Muita gente já se encalacrou só para dizer que tinha uma.
Fonte: oglobo.globo.com
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